domingo, 10 de maio de 2009

SANTOS DOS DIAS 5 A 8 DE MAIO


5 de Maio

Santo Ângelo (presbítero e mártir)

Nasceu em Jerusalém em 1185 em uma família de tradição judaica.

Através de um sonho se converteu ao Cristianismo. Neste sonho, Nossa Senhora o visitou, dizendo que sua família receberia uma grande graça: o nascimento de uma nova criança, mesmo seus pais sendo de idade avançada. E assim aconteceu. Ângelo percebeu o chamado de Deus, e recebeu junto com seu irmão recém-nascido, a graça do santo Batismo. Santo Ângelo se abriu a vontade de Deus através da vida de oração e penitencia, quanto o seu lugar na Igreja. Fez experiencia religiosa em vários mosteiros da Palestina e na Ásia Menor. Até que ao passar o tempo num Carmelo, entrou na ordem consagrada a Nossa Senhora, a família Carmelita.

Da Itália foi para a Sicília, e já sacerdote, fez um belo trabalho apostólico. Um homem dócil e corajoso. Certa vez ao pregar, se deparou com a graça da conversão de uma mulher que vivia no adultério com um senhor de muitas posses. Ela se abriu ao Evangelho, mas ele não. E este, mandou assassinar Santo Ângelo, que foi morto após uma pregação com apenas 34 anos.

Santo Ângelo, rogai por nós!


6 de Maio

São Leonardo Murialdo (presbítero)

Nasceu em 1828 em Turim - Itália, numa família burguesa. Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, de sacrifício e de caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano, e também o discernimento em todas as coisas. Uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos, sensível a opressão dos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres.

Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, dos trabalhos simples. Até criou um jornal chamado 'A voz dos operários'. De fato, uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para Igreja e a sociedade. Foi ponte para que muitos se encontrassem com o Cristo no mistério da cruz, do sofrimento. Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900.


São Leonardo Murialdo, rogai por nós!





7 de Maio

Santa Flávia Domitila (mártir)

Era esposa do governador romano chamado Flávio Clemente, pertencente à família dos flavianos. Os imperadores Vespaziano, Tito e Domiciano pertenciam também a esta família. Os dois primeiros não aplicaram o edito de Nero, que tornava cada cristão um criminoso, mas Domiciano sim. Com interesses econômicos e de impostos, oprimia judeus e cristãos. Flávia, cujo marido permitia que ela vivesse a fé, vivia a caridade. Socorria os pobres, cuidava do enterro dos mártires. Porém, seu esposo Clemente, foi assassinado por Domiciano, que não admitia ter uma cristã em sua família. Ele então desterrou Flávia para uma ilha, que sofreu muitos maltratos e foi martirizada.

Santa Flávia Domitila, rogai por nós!


8 de Maio

São Vitor, o Mouro (mártir)


Vítor, o Mouro, era africano natural da Mauritânia. Cristão desde criança, quando adulto ingressou no exército do imperador Maximiano. Quando este desejou sufocar uma rebelião na Gália, atual França, recrutou, então, um grande contingente de homens do Oriente e do norte da África.O destacamento em que veio Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do Império. Os que se recusavam eram condenados à morte. Pois Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã a cada ordem recebida nesse sentido. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou novamente sua doutrina, entretanto, renovando sua lealdade ao imperador, quanto às ordens militares. O soldado Vítor, mesmo assim, foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água.Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor.

Findo esse prazo, Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade até o hipódromo do Circo, situado junto à atual Porta Ticinense, onde, interrogado novamente pelo próprio imperador, se negou a abandonar sua religião. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do pavoroso castigo.Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade, fugiu da cadeia, refugiando-se numa estrebaria junto a um teatro, onde hoje se encontra a Porta Vercelina. Acabou descoberto, levado a uma floresta próxima e decapitado. Era o dia 8 de maio de 303.Conta a tradição milanesa que seu corpo permaneceu sem sepultura por uma semana, quando o bispo são Materno o encontrou intacto e vigiado por duas feras. Ali mesmo foi construída uma imensa igreja, a ele dedicada.

Aliás, não é a única. Há, em Milão, várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem, mas o mais significativo, sem dúvida, é o seu cárcere.Vítor é um dos santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. Tendo sido martirizado naquela cidade, sua prisão e seu martírio permanecem vivos na memória do povo, que sabe contar até hoje, detalhadamente, seu sofrimento, apontando com precisão os locais onde as tristes e sangrentas cenas aconteceram no início do século IV.O culto ao mártir são Vítor, o Mouro, se espalhou pelo mundo católico do Ocidente e do Oriente, sendo invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados.

São Vitor, rogai por nós!

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