Foi uma das pessoas mais influentes na história da Igreja, já que a ele é em geral atribuída a decisão de escolher entre os diversos evangelhos, epístolas e demais textos religiosos cristãos que circulavam no século IV, quais é que se tornariam dignos de ser adoptados como "verdadeiros". Num documento de 367 ele fez uma lista de 27 livros que lhe agradaram em particular e que hoje todos nós conhecemos como o Novo Testamento.
Como Atanásio não era partidário das teses de certas facções cristãs do seu tempo (como a Gnose, a facção Arianista ou a dos Ebionistas), não nos devemos surpreender que os textos religiosos dessas correntes de pensamento divergentes tenham sido afastados por ele.
Foi um dos defensores do ascetismo cristão, tendo inaugurado o género literário da hagiografia, com a Vida de Santo Antão do Deserto, escrita primeiramente em grego e logo traduzida para latim, tendo-se difundido com grande rapidez pelo Ocidente do Império Romano. Este género baseava-se nas Vitæ de autores romanos pagãos (v. g., as Vidas dos Doze Césares, de Suetónio); porém, o que Atanásio procura fazer é tornar as Vitæ um modelo a ser seguido por todo o rebanho cristão, e é nesse sentido que é visto como criador do género; o que relata não tem que ser necessariamente verdadeiro, antes deve infundir no crente cristão a vontade de cultivar esse mesmo modelo de vida.
Do ponto de vista doutrinal, foi perseguido e exilado devido às acesas discussões que manteve contra partidários do Arianismo; para além disso, defendeu a consubstanciação das três pessoas divinas na Santíssima Trindade, tal como definido pelo Concílio de Niceia, em 325, no Credo Niceno.
Pertenceu a um grupo de militares que serviam no Imperio. O Imperador era Diocleciano, que influenciado por um genro passou a ter um grande preconceito e ódio ao cristianismo, a ponto de estabelecer um edito onde dizia que a Palavra de Deus escrita devia ser queimada e os cristãos, quando identificados, precisavam oferecer sacrifícios aos 'deuses' em sinal de adoração.Muitos optavam por testemunhar Jesus até o último instante a renunciar a fé. Outros para salvar a própria pele, abandonavam a Igreja, Jesus e a comunidade.A opção de Floriano foi pelo amor a Cristo.A ordem do Imperador chegou até ele e em nome de 40 soldados cristãos, ele se disse, denunciando toda aquela ignorância e injustiça. Aquilino, que devia defendê-los, pois comandava o pelotão, ao contrário, entregou todos aqueles militares.E tiveram que optar pelo Imperador ou por Cristo. Para servir a Cristo, é preciso testemunhá-lo. E a perseguição não demora a vir.Floriano teve uma corda amarrada ao seu pescoço e foi lançado ao rio e morreu afogado. E todos os outros soldados também foram martirizados.
São Floriano, rogai por nós!
OS SANTOS DE ONTEM E HOJE SERÃO POSTADOS DAQUI A POUCO!
ABRAÇOS!
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