+ testemunho...

Em Janeiro de 2008, com um raio x descobrimos que o meu bebê, que havia feito 3 aninhos tinha uma enorme adenóide que bloqueava 95% de sua garganta, ali começava uma luta, recheada de milagres. Com a ajuda de uma amiga, conseguimos uma consulta com um otorrino infantil no Hospital Regional. Ele falou que tinha que apesar, mas quando fui agendar a cirurgia, descobri que a fila era de mil crianças, e que no hospital infantil era de 4 mil. Mas Deus dá o cobertor conforme o frio; depois de alguns dias, por acaso comentei a minha situação com um desconhecido e outra pessoa que escutava disse: "Olha, ali em frente tem uma advogada, muito boa nesses casos. Vai lá, fale com ela." Fui, falei com a secretaria que disse que a liminar era mais ou menos mil reais, mas a advogada não me cobrar nada. Desde a entrada do processo até a liminar passaram três meses, mais dois meses p/ o estado operar; até aí meu bebê já havia perdido 20% da audição. No dia 15 de setembro, data da cirurgia, já no centro cirúrgico, em jejum de comida e água, me disseram que não poderiam operar, pois ela havia tido uma crise de bronquite vinte dias atrás. Me revoltei pelo descaso! Então a cirurgia foi remarcada para o dia 26 de setembro. Minha filha sempre tem no pescoço o escapulário e ele se fez invisível para o pai dela e no dia da cirurgia, não a vi, ela foi para a cirurgia no colo da enfermeira, daí eu me lembrei do escapulário. Foi uma hora e vinte minutos de cirurgia, quando ela voltou o escapulário estava ao seu lado, no travesseiro. A recuperação foi ótima, a audição revestida, e oito dias depois estava de volta às aulas. Em dezembro, após um desmaio, descobrimos que ela tinha sopro cardíaco, o que não foi detectado antes da cirurgia, e mais uma vez com a ajuda da queridinha, que interveio para nos auxiliar na luta, correu tudo bem. Por isso, irmãos, rezem, confiem, porque se ainda não deu certo é porque ainda não, pois Nossa Senhora sempre vai à luta conosco.

Claudia, João (pai), Geovanna (filha)